MINHA DOCE VAMPIRA, 4° livro do escritor Antônio Gobbo, foi publicado em 2004 pela ANOMELIVROS.
Laura Medioli, escritora e cronista dos jornais “O Tempo” e “Pampulha”, prefaciou o livro, que peculiarmente tem uma mulher como figura central em cada conto.
“Antônio Gobbo, pessoa simples, disponível, dono de uma pluralidade cultural, possui como poucos o dom de contar histórias e nos presenteia com o livro ‘Minha Doce Vampira”, num momento em que os desencontros, as incessantes buscas e a falta de encantamento se fazem tão presentes em nosso dia-a-dia.
Criatividade e originalidade, somadas à simplicidade e diversificação das narrativas, fazem com que o autor, em seus contos, venha despertar no leitor aquela vontade de seguir adiante, envolvendo-se em histórias fantásticas ou reais, atuais ou remotas, com eloqüência e tramas bem definidas e atraentes.
Numa dose exata de palavras, manipuladas com maestria pelo autor, as narrativas se desenvolvem com naturalidade, cujos desfechos surpreendem ou fazem pensar. Os tipos desfilam nas passarelas literárias construídas pelo autor, com passadas bem estudadas, elegantes, estilizadas ou de modos anacrônicos, estranhos e até bizarros.
Personagens comuns, gente como a gente, retratados em contos como “O aniversário de Helena”, “Quase um crime”, dentre outros, vão se alternando a outros não tão comuns, retratados de forma interessante ou surrealista como “A índia imortal". Os contos fazem o diferencial, portando o leitor a cenários e épocas distintas, prendendo-o nesta viagem singular e bem descrita, em que as palavras vão fluindo entremeadas por um fino humor ou pela crua realidade do cotidiano.
Gostoso, envolvente, curioso, “Minha Doce Vampira” é um livro de contos para as horas vagas, para os momentos prazerosos, cujos personagens nos trazem à tona aquela vontade de nos deixar levar, seguindo-os em suas trajetórias, vivências, encantos, desencantos, descobertas, pelo simples fato de também fazermos parte deste contexto e estarmos inseridos no universo literário do autor.
Laura Medioli,
Escritora, autora de “Xangô, o detetive”.
Suas crônicas são publicadas em “O Tempo” – jornal diário - e "Pampulha” – semanário, de Belo Horizonte.
Os seguintes contos compõem o volume de MINHA DOCE VAMPIRA:
A Índia Imortal
O Aniversário de Helena
Gabriela
A escapada fatal
A escolha de Xerezade
Quase um crime
Ano que vem tem mais
Sá Fulgência
Festa de Formatura
A lenda do açaí
O defumador
Queda na cova
Querido diário
A primeira comunhão de Lalá
Minha doce Vampira
COMENTÁRIO DO POETA E VÍDEO-MAKER LUIZ EDMUNDO ALVES
De uma coisa o leitor pode estar certo: Antônio Gobbo sabe narrar urna história. Sabe construir cenários, alinhavar fatos, construir personagens, preparar tramas. Neste livro, onde nos apresenta 15 contos, ele demonstra grande habilidade narrativa e prende o leitor pela imaginação e pela diversidade de temas. Urna prosaica festa de aniversário, onde tudo em princípio parece previsível, ganha poesia. emoção, surpresa. Há o cenário da província, pequenas cidades com seus tipos e versões bizarras da própria história. E hotéis de luxo onde mulheres descontentes dão escapadas fatais. Mas há outros cenários estranhos, como o que envolve o Castelo de Herr Joseph Mizildorf, na província de Estíria, uma terra solitária e primitiva, ao sul de Viena, no Império austro-húngaro. Neste cenário sombrio desenrola-se o conto que dá título ao livro: Minha Doce Vampira. Um conto onde o autor desenvolve toda a sua técnica narrativa, descreve ambientes, apresenta personagens e os coloca frente às forças incontornáveis do destino. Aqui há um clima trazido dos livros e Drácula, mistério, enigmas, investigações. A narrativa é segura, instiga, toma o leitor pela mão, incutindo curiosidade com relação aos mistérios da Doce Vampira, às investigações do jovem Dr. Albert e do Padre Helrnuth.
Outra qualidade do contista Antônio Gobbo é que suas histórias são muito comunicativas, instantaneamente estabelecem uma empatia com quem as lê. E isso acontece tanto pela força dos fatos e das personagens, como pela força da linguagem elegante, permeada por um humor lírico, melancólico, corrosivo, como em “Gabriela” e em “Ano que vem tem mais”. Outros contos sustentam-se principalmente pela poesia despretensiosa da narrativa. Não ocorrem grandes fatos, é apenas o cotidiano se desenrolando com lirismo, isso acontece em “O aniversário de Helena” e “Querido Diário”. Uma frase puxa outra e vamos entrando, entrando, tomados pelo prazer de uma boa leitura.
Nesse meio tempo recebemos belas imagens e poesia.
Alguns personagens parecem saídos de nossa infância, ou da vizinhança. Mas suas histórias são outras. Outras, porque brotam encorpadas e surpreendentes pelas mãos de Antônio Gobbo, ficcionista atento às emoções, aos mistérios e às delícias da existência.
Laura Medioli, escritora e cronista dos jornais “O Tempo” e “Pampulha”, prefaciou o livro, que peculiarmente tem uma mulher como figura central em cada conto.
“Antônio Gobbo, pessoa simples, disponível, dono de uma pluralidade cultural, possui como poucos o dom de contar histórias e nos presenteia com o livro ‘Minha Doce Vampira”, num momento em que os desencontros, as incessantes buscas e a falta de encantamento se fazem tão presentes em nosso dia-a-dia.
Criatividade e originalidade, somadas à simplicidade e diversificação das narrativas, fazem com que o autor, em seus contos, venha despertar no leitor aquela vontade de seguir adiante, envolvendo-se em histórias fantásticas ou reais, atuais ou remotas, com eloqüência e tramas bem definidas e atraentes.
Numa dose exata de palavras, manipuladas com maestria pelo autor, as narrativas se desenvolvem com naturalidade, cujos desfechos surpreendem ou fazem pensar. Os tipos desfilam nas passarelas literárias construídas pelo autor, com passadas bem estudadas, elegantes, estilizadas ou de modos anacrônicos, estranhos e até bizarros.
Personagens comuns, gente como a gente, retratados em contos como “O aniversário de Helena”, “Quase um crime”, dentre outros, vão se alternando a outros não tão comuns, retratados de forma interessante ou surrealista como “A índia imortal". Os contos fazem o diferencial, portando o leitor a cenários e épocas distintas, prendendo-o nesta viagem singular e bem descrita, em que as palavras vão fluindo entremeadas por um fino humor ou pela crua realidade do cotidiano.
Gostoso, envolvente, curioso, “Minha Doce Vampira” é um livro de contos para as horas vagas, para os momentos prazerosos, cujos personagens nos trazem à tona aquela vontade de nos deixar levar, seguindo-os em suas trajetórias, vivências, encantos, desencantos, descobertas, pelo simples fato de também fazermos parte deste contexto e estarmos inseridos no universo literário do autor.
Laura Medioli,
Escritora, autora de “Xangô, o detetive”.
Suas crônicas são publicadas em “O Tempo” – jornal diário - e "Pampulha” – semanário, de Belo Horizonte.
Os seguintes contos compõem o volume de MINHA DOCE VAMPIRA:
A Índia Imortal
O Aniversário de Helena
Gabriela
A escapada fatal
A escolha de Xerezade
Quase um crime
Ano que vem tem mais
Sá Fulgência
Festa de Formatura
A lenda do açaí
O defumador
Queda na cova
Querido diário
A primeira comunhão de Lalá
Minha doce Vampira
COMENTÁRIO DO POETA E VÍDEO-MAKER LUIZ EDMUNDO ALVES
De uma coisa o leitor pode estar certo: Antônio Gobbo sabe narrar urna história. Sabe construir cenários, alinhavar fatos, construir personagens, preparar tramas. Neste livro, onde nos apresenta 15 contos, ele demonstra grande habilidade narrativa e prende o leitor pela imaginação e pela diversidade de temas. Urna prosaica festa de aniversário, onde tudo em princípio parece previsível, ganha poesia. emoção, surpresa. Há o cenário da província, pequenas cidades com seus tipos e versões bizarras da própria história. E hotéis de luxo onde mulheres descontentes dão escapadas fatais. Mas há outros cenários estranhos, como o que envolve o Castelo de Herr Joseph Mizildorf, na província de Estíria, uma terra solitária e primitiva, ao sul de Viena, no Império austro-húngaro. Neste cenário sombrio desenrola-se o conto que dá título ao livro: Minha Doce Vampira. Um conto onde o autor desenvolve toda a sua técnica narrativa, descreve ambientes, apresenta personagens e os coloca frente às forças incontornáveis do destino. Aqui há um clima trazido dos livros e Drácula, mistério, enigmas, investigações. A narrativa é segura, instiga, toma o leitor pela mão, incutindo curiosidade com relação aos mistérios da Doce Vampira, às investigações do jovem Dr. Albert e do Padre Helrnuth.
Outra qualidade do contista Antônio Gobbo é que suas histórias são muito comunicativas, instantaneamente estabelecem uma empatia com quem as lê. E isso acontece tanto pela força dos fatos e das personagens, como pela força da linguagem elegante, permeada por um humor lírico, melancólico, corrosivo, como em “Gabriela” e em “Ano que vem tem mais”. Outros contos sustentam-se principalmente pela poesia despretensiosa da narrativa. Não ocorrem grandes fatos, é apenas o cotidiano se desenrolando com lirismo, isso acontece em “O aniversário de Helena” e “Querido Diário”. Uma frase puxa outra e vamos entrando, entrando, tomados pelo prazer de uma boa leitura.
Nesse meio tempo recebemos belas imagens e poesia.
Alguns personagens parecem saídos de nossa infância, ou da vizinhança. Mas suas histórias são outras. Outras, porque brotam encorpadas e surpreendentes pelas mãos de Antônio Gobbo, ficcionista atento às emoções, aos mistérios e às delícias da existência.
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